Caetano voltou à cena em outubro, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), mas não veio sozinho. Trouxe os filhos Moreno Veloso, Tom Veloso e Zeca Veloso, todos filhos da deusa música, como ficou comprovado no palco entre canções, risos cúmplices e a emoção provocada pela apresentação de um roteiro que puxou o cordão umbilical do clã dos Veloso, perpetuando a herança musical da família de origem baiana.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/G/B/WP7sq8TtAQ6t1XDmMDKw/chicoleoaversa.jpg)
Chico Buarque no show 'Caravanas' (Foto: Divulgação / Leo Aversa) Chico Buarque no show 'Caravanas' (Foto: Divulgação / Leo Aversa)
Já Chico Buarque voltou à cena em dezembro, em Belo Horizonte (MG), com o show Caravanas, baseado no requintado álbum homônimo lançado em agosto pelo cantor e compositor carioca. A rigor, o show Caravanas ainda vai passar pelo Brasil, em turnê que recomeça em 4 de janeiro no Rio, mas já fez barulho na capital de Minas Gerais pelo roteiro repleto de recados políticos para os haters e ratos da web. Caravanas, o show, é um manifesto em favor da batucada de uma nação silenciada por noites de fogueiras desvairadas.
Irmanados pelo tempo rei, Caetano e Chico fizeram dois shows antológicos em ano em que também houve espaço para a delicadeza do Som e fúria das cantoras Jussara Silveira e Rita Benneditto, para a reunião de Paulinho da Viola com Marisa Monte, para o baticum eletrônico da BaianaSystem (em momento de confirmação em cena da força renovadora que vem da Bahia) e para a explosão carismática de Pabllo Vittar, entre centenas de shows de centenas de outros artistas. Em 2017, os palcos brasileiros foram ocupados pela diversidade que pauta a música do país desde que o samba é samba.
Fonte: G1